
Meu espírito-embrião
Longe vai
Não encontro mais não
No inicio desprendeu da areia
Depois virou multidão
Se transformando em platéia
Meu espírito-embrião
Que tanto revolver me faz o
Corpo já
Quente sobre o colchão.
Apelo não faço não
Mas que não toquem naquele
Eu-semente
Que, penso, fui,
Sem ter nunca enraizado,
Pêndulo no ar,
Aliás no lar,
no bar
no mar...
Luiz Dória Furquim
Julho/1979.
(fonte da imagem: www.odisseiadepenelope.zip.net)
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